A Ortopedia é a especialidade médica que cuida das doenças e deformidades dos ossos, músculos, ligamentos, articulações, enfim, elementos relacionados ao aparelho locomotor. A Traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético.
A coluna vertebral é uma linda estrutura constituída (via de regra) por 33 vértebras e várias terminações nervosas que garantem a comunicação entre os sistemas nervosos central e periférico. É ela a grande responsável pela sustentação do nosso corpo humano.
Fazem parte desta estrutura uma complexa cadeia de tecidos moles, os quais, contribuem para a sua flexibilidade, incluindo músculos, ligamentos, tendões, discos e cápsulas.
É ela quem protege a medula espinhal, pois a sobreposição das vértebras umas as outras geram um “túnel” ósseo (canal medular), desde o crânio até o osso do sacro permitindo a comunicação de nosso cérebro e nosso sistema locomotor.
A coluna vertebral se divide em cinco segmentações diferentes. Cada vértebra está interligada em articulações distintas, proporcionando a movimentação e postura corporal de cada um de nós.
Analisando a estrutura da coluna vertebral, podemos dizer que apenas 75% da nossa coluna possui mobilidade, pois estes dois últimos tipos de vértebras localizadas na região pélvica não desempenham flexibilidade à coluna vertebral.
Com exceção da 1ª e da 2ª vértebras, as outras 31 são constituídas por 7 elementos, são eles:
A estrutura é tão perfeita que entre cada vértebra há uma espécie de “amortecedor”, para que não haja atrito entre elas, evitando a dor e o desgaste dos ossos. Esse “amortecedor natural” é chamado de disco intervertebral. É esta estrutura gelatinosa que ajusta e harmoniza funcionamento da coluna vertebral, ao desempenhar a função de amortecimento e mobilidade.
Dada à complexidade desta belíssima estrutura, é comum ocorrer alguma disfunção ou desordem. Isso pode ser ocasionado por alguma condição genética, trauma ou má postura por repetição, acumulada pelo decorrer dos anos, ocasionando desconforto e dor, dente outros sintomas.
A lombalgia, a hérnia de disco, a cifose, a lordose e a escoliose são as disfunções com maior incidência na coluna vertebral, e que acometem principalmente pessoas que permanecem sentadas por muitas horas e trabalhadores que passam muito tempo em funções que exigem de esforço e repetições.
O tumor é o crescimento desenfreado de células em um determinado local do nosso corpo. Normalmente, no nosso organismo, as células nascem, crescem e morrem, isto é, as células antigas são substituídas por células novas. Quando há uma desordem e as células velhas não morrem e as novas células proliferam sobre as antigas, no local surge uma massa de tecido, e essa massa é chamada de tumor.
Dentro da ortopedia, existe uma área denominada ortopedia oncológica, que trata dos tumores musculoesqueléticos. Nesta área o ortopedista irá analisar e tratar esse crescimento celular desordenado (tumor) que está se desenvolvendo nos ossos, nos músculos e/ou em alguns outros tecidos moles que, geralmente, estão relacionados a parte estrutural do organismo, como a gordura, do paciente.
Os tumores musculoesqueléticos possuem diversas classificações, podendo ser benignos ou malignos (como mencionado acima), primários (originários do próprio sistema locomotor) ou secundários (metástases), etc.
Por isso é de extrema importância buscar um profissional com conhecimento específico nesta área para que ele faça o diagnóstico correto e, preferencialmente, precoce da doença. Assim, ele poderá indicar o melhor e mais adequado tratamento para o caso concreto, bem como o acompanhamento multidisciplinar do paciente, se necessário.
Nem sempre o tumor musculoesquelético possui sintomas claros. Muitas vezes o paciente nem imagina que possui tal patologia, mas em alguma atividade simples de seu cotidiano (como cair de baixa altura, torcer uma roupa com as mãos, estourar uma bexiga) acaba por sofrer uma fratura, por exemplo.
Além das fraturas sem nenhum acidente (a qual chamamos de fratura patológica) outras situações podem estar associado à presença de um tumor musculoesquelético, tais como:
O tratamento proposto varia de acordo com a classificação e características do tumor, e deve ser definido pelo paciente e seu médico, por isso que é importante um diagnóstico adequado.
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